Publicado por: Filipa Garrocho nº6

Anel Vaginal

O anel vaginal é um método contracetivo com a forma de um anel de silicone, flexível e transparente, com cerca de 5 cm de diâmetro que é colocado no interior da vagina e liberta hormonas que impedem a ovulação e, consequentemente, a conceção.

Este anel tem na sua constituição etinilestradiol (estrogénio) e etenogestrel (progesterona), hormonas estas que vão sendo lentamente libertadas em pequenas doses e absorvidas pelo organismo, impedindo a ovulação, engrossando o muco cervical (o que impede a passagem dos espermatozoides) e diminuindo a espessura do endométrio (ficando inapto para a nidação).

É de fácil utilização: deve ser inserido no interior da vagina no primeiro dia da menstruação e removido após três semanas. Deve fazer-se uma pausa de uma semana (em que a menstruação ocorrerá) e só depois voltar a colocar um novo anel.

Quando utilizado corretamente a sua eficácia ronda os 99%, sendo um dos métodos mais eficazes.

(*) Não é indicado a mulheres fumadoras com mais de 35 anos, que estejam a amamentar, com obesidade, com alterações nos níveis de colesterol, com doenças hepáticas, com histórico de AVC ou problemas de trombose, com epilepsia, hipertensão, diabetes, cancro da mama ou no aparelho reprodutor e com doenças autoimunes como Lúpus.

Fontes consultadas:

• https://www.direitodeescolha.com.br/metodos-contraceptivos/anel-vaginal
• https://www.tuasaude.com/anel-vaginal/
• https://www.contracecao.pt/contracetivos/anel-vaginal-contraceptivo
• https://www.gineco.com.br/saude-feminina/metodos-contraceptivos/anel-vaginal/
• https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1340374525Portuguese-Chapter7.pdf

Publicado por: Filipa Garrocho, nº6

Espermicidas

A palavra espermicida é formada pela junção da palavra esperma e do sufixo -cida, sufixo este que significa deitar abaixo, cortar ou exterminar. Tal como o nome sugere, um espermicida tem como função matar e/ou imobilizar os espermatozóides, contidos no esperma masculino, impedindo então a fecundação do oócito II.

Incluem-se nos métodos contracetivos não naturais químicos uma vez que são constituídos por substâncias químicas como, por exemplo, Nonoxynol-9, cloreto de benzalcônio, clorexidina, menfegol, octoxynol-9 e docusate sódico. Estas substâncias provocam a rutura da membrana das células dos espermatozoides, matando-os ou imobilizando-os.

Podem ser encontrados sobre a forma de gel, creme, geleia, espuma, supositórios e sprays que devem ser colocados no fundo da vagina, próximo do cérvix, com os dedos ou utilizando o aplicador antes de cada relação sexual. Também é possível encontrar espermicidas sobre a forma de comprimidos mas é necessário ingeri-los, pelo menos, 10 minutos antes da penetração (ao contrário dos outros tipos que podem ser colocados imediatamente antes das relações sexuais).

A sua eficácia como contracetivo ronda os 75% quando utilizado corretamente, no entanto esta pode ser aumentada combinando a utilização do espermicida com outro(s) método(s) contracetivo(s) como, por exemplo, o preservativo masculino e/ou feminino, o diafragma e o DIU.

Fontes consultadas:

• https://www.direitodeescolha.com.br/metodos-contraceptivos/espermicida
• https://www.adolescencia.org.br/site-pt-br/espermicida
• https://www.infoescola.com/farmacologia/espermicida/
• https://www.mundoeducacao.com/biologia/espermicida.htm